Crenças são aquilo em que acreditamos, às vezes sem saber. Crenças podem ser do outro e nós absorvemos como se fossem nossas; podem passar de pai pra filho, podem ser do grupo social. Cuidado, há crenças sabotadoras, também chamadas de limitantes, que impedem que o objetivo seja alcançado. Inconscientemente, nós damos voz a essas crenças e justificamos nosso não desenvolvimento por acreditarmos nelas.

Selecionei 3 crenças, as que ouço com maior frequência entre os profissionais que me procuram para perder o medo de falar em público ou dar entrevistas para a imprensa:

  1. Para falar bem em público só nascendo de novo
  2. Toda vez que falo em público, o nervosismo toma conta de mim e eu não consigo falar.
  3. Eu não mereço estar em destaque, especialmente quando falo em público ou dou entrevistas para jornalistas.

Mas, por que alguns de nós ainda continuam acreditando em coisas que só destroem? O fundamento está na baixa autoestima. Quem não se reconhece bom, quem não se ama, não pode acreditar positivamente em situações que vão elevá-lo a um patamar mais alto. A baixa autoestima é reforçada pelas crenças limitantes e as crenças limitantes também aumentam a baixa autoestima. O ciclo se fecha.

Outra forma de alimentar a crença é não questioná-la. Se eu ouço a crença e boto pra dentro sem duvidar dela, só aceitando, sem objeções, o que era do outro passa a ser meu também. Sem questionar a veracidade daquilo, eu passo a viver de acordo com a tal convicção e farei de tudo para que a outra versão não apareça nunca. Eu ajo motivada por um comportamento sabotador que me impede de conseguir o que desejo.

Então, até que ponto você está se sabotando e se impedindo de se comunicar melhor?

Pense nisso e lembre-se: a comunicação é uma das principais competências da atualidade.

Para começar a desenvolver as habilidades de comunicação, é preciso, primeiro, decidir.