Crenças são aquilo em que acreditamos, às vezes sem saber. Crenças podem ser do outro e nós absorvemos como se fossem nossas; podem passar de pai pra filho, podem ser do grupo social. Cuidado, há crenças sabotadoras, também chamadas de limitantes, que impedem que o objetivo seja alcançado. Inconscientemente, nós damos voz a essas crenças e justificamos nosso não desenvolvimento por acreditarmos nelas.
Selecionei 3 crenças, as que ouço com maior frequência entre os profissionais que me procuram para perder o medo de falar em público ou dar entrevistas para a imprensa:
- Para falar bem em público só nascendo de novo
- Toda vez que falo em público, o nervosismo toma conta de mim e eu não consigo falar.
- Eu não mereço estar em destaque, especialmente quando falo em público ou dou entrevistas para jornalistas.
Mas, por que alguns de nós ainda continuam acreditando em coisas que só destroem? O fundamento está na baixa autoestima. Quem não se reconhece bom, quem não se ama, não pode acreditar positivamente em situações que vão elevá-lo a um patamar mais alto. A baixa autoestima é reforçada pelas crenças limitantes e as crenças limitantes também aumentam a baixa autoestima. O ciclo se fecha.
Outra forma de alimentar a crença é não questioná-la. Se eu ouço a crença e boto pra dentro sem duvidar dela, só aceitando, sem objeções, o que era do outro passa a ser meu também. Sem questionar a veracidade daquilo, eu passo a viver de acordo com a tal convicção e farei de tudo para que a outra versão não apareça nunca. Eu ajo motivada por um comportamento sabotador que me impede de conseguir o que desejo.
Então, até que ponto você está se sabotando e se impedindo de se comunicar melhor?
Pense nisso e lembre-se: a comunicação é uma das principais competências da atualidade.
Para começar a desenvolver as habilidades de comunicação, é preciso, primeiro, decidir.