As eleições nos Estados Unidos me inspiraram a escrever esse artigo. Claro que esse texto só vale para quem manifesta o preconceito de alguma forma, como Donald Trump, o próximo presidente norte-americano. Infelizmente ele não pode ser um exemplo a ser seguido, mas seu comportamento e a verbalização dos seus sentimentos podem servir de alerta para que fiquemos atentos à nossa forma de agir.

O outro sempre nos ajuda a melhorar, mesmo que ele represente um ‘contra-exemplo’. Eu não quero julgar o Trump, entretanto considerando que o mundo precisa de paz e entendimento e que o preconceito é um retrocesso que pode, inclusive, detonar guerras, eu quis citá-lo nesse texto.

Na mídia, você já deve ter ouvido ele falar contra pessoas de outras nações, usar palavras impróprias para se referir a mulheres e outras polêmicas. Infelizmente, a imprensa gosta muito de polêmicas, porque isso dá audiência e ajuda a vender anúncios. Mas o que muta gente não percebe é o quanto um discurso preconceituoso pode encorajar as pessoas menos conscientes a reproduzir uma fala ou uma ação só por que ouviu tal declaração da boca de uma celebridade.

O que Donald Trump fala não é para dar risada, não, é para no mínimo, chorar, porque como representante da nação mais poderosa do mundo, ele pode estar dizendo pras pessoas: ‘tudo bem se você não gostar dos mexicanos’. E é como acontece no Brasil quando ouvimos falar mal dos argentinos. Por que isso acontece, se todos somos iguais? Só moramos em países diferentes, podemos até pensar de forma diferente e ter crenças diferentes. Mas no mundo todo é assim, ou você gostaria de viver num mundo onde todo mundo pensa igual? Que sem graça…

Preconceito é fonte de ignorância. Por não conhecer um lugar, por exemplo, a pessoa simplesmente fala mal daquele espaço e das pessoas que vivem lá. Portanto, da próxima vez que você ouvir uma fala preconceituosa, evite agir como um robô ou um papagaio e não saia repetindo o que não sabe. É importante refletir: eu penso assim? Por que eu penso assim? É justo pensar assim? Tente se distanciar da questão para fazer uma avaliação neutra e não simplesmente saia por aí propagando e comunicando o preconceito. Só assim, nos colocando no lugar do outro, podemos praticar a comunicação do bem.

Sugestão: fique atento! Não se permita fazer como os outros fazem; isso te coloca na mesma categoria deles.