Guilherme,

Para maior desenvolvimento, segue o feedback de mais 3 entrevistas para rádio:

ENTREVISTA 2:

– começou a resposta dizendo ‘OLHA’. Cuide para não se tornar vício de linguagem;
– analisano, falano, conseguino, tá teno, criano: fale o gerúndio completamente;
– destacou os pontos positivos, o que até surpreende o entrevistador (eu senti isso);
– alternância de tom – reforça palavras naturalmente, o que dá uma dinâmica muito interessante para a fala;
– quando mudou o entrevistado (outro repórter fez uma pergunta) parece que você falou “tudo bem?”. Se ele não falar, não fale.
– discurso positivo o tempo todo: muito bom!

ENTREVISTA 3:

– disse boa noite sem o repórter dizer;
– tava teno (estava tendo);
– abriu resposta dizendo ‘com certeza’;
– nas respostas, você relembra estratégias de jogo que sustentam sua opinião, seu argumento. as respostas têm consistência: muito bom!

ENTREVISTA 4:

– ‘é você ter um trabalho consistente’. Não use essa forma de falar do seu trabalho. Não é ele, não é você. O correto é: ‘é um trabalho consistente ou o fato de se ter uma trabalho consistente’;
– começou a resposta dizendo ‘OLHA’;
– acabano um pouco, começano a enxergar, florino, fluino: GERÚNDIO!;
– durante pergunta do repórter sobre ‘o que seu pai achou da punição’ ele disse: ‘já deu um sorriso irônico aqui’;
– ‘eu prefiro não falar’, a gente vai entrar com recurso. será que era interessante você dizer isso?;

– repórter: ‘tem como fazer algo assim assim?’  Você: ‘tê, tem’. (seria ter, tem, mas a formação da frase fica feia).

ENTREVISTA 5 (VÍDEO):

https://youtu.be/PNXVHVqKuco

– enquanto o repórter faz a primeira pergunta, você está olhando para o chão. O ‘olho no olho’ estabelece confiança e credibilidade;
– o repórter não diz bom dia e você diz;
– começa a resposta com ‘olha’ muitas vezes;
– olhar disperso; olha pra tudo, menos para o repórter;
– ‘eu sou jovem e jovem gosta de trabalhar’ (essa comparação pode não ser agradável);
– ‘o problema é gerir egos, gerir pessoas’. Troque por desafio, como fez na sequência, mas evite a palavra PROBLEMA. Eu utilizaria somente ‘gerir pessoas’ e evitaria falar em egos; isso pode provocar polêmica;
– faz muitas caretas enquanto o apresentador pergunta. Procure olhar para ele, a postura de não focar o outro dá a impressão de descaso, apatia, superioridade, como se o outro não importasse pra você;
– no final, quando fala em agradecer ao torcedor que vem acompanhando, olhe pra câmera. Evite o olhar disperso.

Para produzir seu próprio feedback, use os formulários da apostila (na página 31) toda vez que assistir a uma nova entrevista.

A partir desses feedbacks, sugiro que desenvolva seu plano de ação, incluindo ações que pode fazer para melhorar e também os prazos que estipula para vencer os pontos identificados.