Olá, Marco,
1. Crenças destrutivas são aprendidas e podem ser ressignificadas para que a sensação ruim seja percebida de uma nova maneira. Use o quadro abaixo para trabalhar essas concepções que até hoje não contribuíram muito ou contribuíram negativamente. Abaixo do quadro, entenda como preencher o roteiro:
- No espaço 1 escreva sua crença.
- No espaço 2, responda a seguinte pergunta: o que você ganha acreditando nessa crença?
- No espaço 3, responda: o que pode acontecer de ruim, daqui a 5 a 10 anos, se você continuar acreditando nessa crença?
- No espaço 4, responda: que experiências negativas você já teve por acreditar nessa crença?
- No espaço 5, responda: quando você lê sua crença, que emoções negativas você sente?
Agora pare, respire um pouco… Releia sua crença. Releia todas as suas respostas. Verifique se tem algo para complementar e continue!
- No espaço 6, você vai responder: o que você está valorizando quando acredita em sua crença?
- No 7, responda: o que pode acontecer de bom, daqui a 5 ou 10 anos, se você continuar acreditando nessa crença?
- No 8: que experiências positivas você teve por acreditar em sua crença?
- Finalmente, no 9, responda: quando você lê sua crença, que emoções positivas você sente?
Para novamente, respire mais um pouco e observe as duas colunas de respostas.
Após esse tempo de observação, pegue outro quadro em branco (como o da figura acima) e escreva outra frase no quadro 1 que você goste, que faça sentido para você e lhe garanta todos os ganhos positivos da segunda coluna de resposta. Atenção! Essa frase tem que ser escrita 100% no positivo, logo NÃO poderá ter as palavras: não, sem, menos.
Agora comece a testar viver com a nova frase. Se sua frase realmente fizer sentido para você e não ferir nenhum valor seu, aos poucos você conseguirá ir substituindo a velha crença por essa nova.
Use o exercício para trabalhar qualquer crença destrutiva que tiver. Assim, você conseguirá transformá-la numa crença fortalecedora.
2. Na última sessão, você falou em criar um modelo ou se basear em alguém para ‘adotar’ práticas de comunicação agradáveis. Agora crie o modelo do Marco. Com base no documento que está aqui, você vai ser orientado a fazer isso.
3. Como você se sente bem cuidando de você, lembre-se de cuidar de você mesmo. Que atitudes você pode ter consigo que mostram que você é seu amigão e cuida com carinho de você? Faça uma lista, por favor. Procure formatar isso num plano de ação com definição de prazos a fim de que realmente aconteçam.
4. Durante a sessão, você usou a frase ‘ele não tem medo de falar com ninguém’, quando reproduzia a história de um amigo do amigo, lembra? Sugiro que eleja algumas pessoas com as quais você tem ‘medo’ de falar ou não se comunica tão adequadamente como queria. Abaixo do nome de cada uma, você vai fazer uma tabela com 2 colunas: numa, liste o que você ganha ao tomar a iniciativa de falar com essa pessoa; na outra, liste o que está impedindo você de conversar com essa pessoa de igual pra igual.
5. A auto-percepção, visão real e ampla sobre si mesma, os outros e o ambiente, é resultado de estar no AGORA. E um dos exercícios que pode facilitar isso é a prática da EMPATIA: colocar-se no lugar do outro para observar e sentir o que ele pense e sente.
O segredo para iniciar esse estágio de conexão é estar presente, estar no agora, como ensina Eckart Tolle:
LEMBRE-SE DE:
– Continuar preenchendo a Lista de Auto-Poder
– Manter-se ACORDADO, ANTENADO, SE AUTO-OBSERVANDO
– Questionar a mente SEMPRE pra entender o que pode ser uma crença que te limita e não deixa você evoluir
– Recolher as conquistas de suas ações como comunicador e comemorar cada uma delas.
Bom trabalho.
PRÓXIMA SESSÃO: 9 de julho, às 12h (horário de Brasília).