Se você acredita que o seu nível de felicidade depende das situações externas, sugiro que continue comigo lendo esse texto para, talvez, ajustar sua percepção.

Se você pensa que a sua felicidade é resultado da sua postura, então vamos juntos por que vem mais por aí.

À postura eu relaciono pensamento, discurso e ação. A postura é resultado de tudo isso. Sem conhecer a sua própria postura não terá domínio sobre o resto. Então, como é sua postura diante dos desafios da vida?

– você senta e chora?
– pede ajuda?
– não pede ajuda e tenta encontrar uma solução?
– espera o dia de amanhã para pensar com mais calma?

Todas as ações listadas acima são válidas, dependendo da situação, do seu momento, e do nível com que se utiliza de cada uma. Mas, a questão é: você se percebe em cada uma dessas situações ou passa por elas sem saber?

O primeiro passo é estar presente no agora. Sem isso, nada mais fará sentido, porque você estará vivendo no piloto automático sem vivenciar cada situação. Na sequência, a proposta é entender o que realmente está fazendo e por que motivo. Perceba que este já é um estado de consciência plena. Depois, com o controle na mão (e não na mão do outro), você poderá dimensionar o tempo e a intensidade com que deseja viver cada uma das situações.

Ao longo desse processo, você amplia sua percepção sobre o que pensa, fala e faz e, então, pode ajustar o que achar necessário. Ninguém consegue perceber que reclama demais se não ouve o que diz. O outro poderá perceber, mas se não te der o feedback, você continuará sem saber que é um reclamão. Ampliar a percepção significa ter o poder de dar a si mesmo o feedback, instrumento de aprendizado e aprimoramento.

Ao notar um nível exagerado de reclamação, você pode decidir não reclamar mais. “Ah, mas é tão fácil assim?” É uma questão de decisão. E não proponho que você simplesmente pare de reclamar.

O convite é para que agradeça mais. Ao perceber suas boas características, suas conquistas e os presentes que têm recebido da vida você, naturalmente, vai concluir que vale mais a pena agradecer do que reclamar.

Para que o aprendizado fique mais eficiente vamos para a prática?

Então, pegue uma folha de papel e um lápis (ou caneta) e comece a fazer uma lista do que é grato. Pense em coisas simples, não se apegue somente às grandiosas. Você pode agradecer por sua vida, sua saúde, sua família, a casa onde mora, o seu trabalho, etc. E pode também agradecer por ter aprendido a ser mais empático nos últimos anos, a ser mais sociável e colaborativo. Não se trata de aspectos materiais, tá?  Enfim, deixe o filme passar na sua mente e vá observando tudo o que conquistou até hoje.

Essa lista pode ser do tamanho que você entender que merece enxergar suas conquistas. Eu não acredito que você só tenha 10 itens para agradecer. Há muito mais do que só 10 coisas. Pense melhor! Nos meus treinamentos, eu proponho que os participantes cheguem a 70 itens.

E não precisa fazer tudo numa sentada só. Talvez você precise de tempo para perceber os aspectos positivos que até outro dia você achava que eram corriqueiros, comuns. Não tente classificá-los, só faça a lista, perceba e agradeça.

À medida em que reconhece tantas coisas boas, você para de reclamar. É simples assim.

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