A autocobrança é quase sempre nociva ao desenvolvimento. Reconhecer o necessário para se aprimorar é ótimo, exigir-se um desempenho maior do que pode agora é altamente perigoso para a auto-estima e para o crescimento. Se você é um perfeccionista e se sente angustiado na hora em que se apresenta em público, porque avalia que não atingiu ainda o resultado desejado, continue lendo esse post e vou te oferecer duas reflexões:

Além da paciência, persistência é algo que também deve ser treinado. Se você não tem disciplina para praticar, não poderá chegar ao resultado desejado em pouco tempo. O processo não é mágico, depende do quanto você se empenha para chegar à vitória. Quem me relembrou isso foi uma garotinha de uns 8 anos que eu vi outro dia fazendo estrela, aquela acrobacia que se faz o corpo, sabe? Depois de se movimentar perfeitamente e com total segurança, ela chegou perto de mim e eu disse: “parabéns, você é ótima fazendo estrela!”. A menina olhou pra mim sorridente e respondeu: ‘ah, eu pratiquei muito, eu fazia todo dia até ficar boa”.

Se ela tivesse trocado o exercício contínuo pela autocrítica, se tivesse sido exigente demais consigo mesma, poderia não apresentar esse resultado hoje.

Então, eu te pergunto: no que se refere ao seu desempenho numa apresentação em público, o quanto você tem:

Experimente o roteiro acima para fazer a coisa certa e se orgulhar do desempenho alcançado. De nada adianta se cobrar, antes de passar pelo processo externo (prática das habilidades) e interno (mudança da mente para alcançar a confiança necessária que dará o suporte para o resultado desejado).

Vamos ao trabalho?

Você também pode ouvir esse artigo na voz da autora (clique aqui e faça o download, se quiser)