Você pode se agarrar a uma cruz, rezar um pai nosso ou entoar seu mantra preferido, instrumentos que conferem poder ou pelo menos a sensação de ficar mais forte e protegido, assim como os amuletos, objetos simbólicos consagrados de acordo com uma crença. Esteja ou não ligada a uma religião, a confiança – neste caso – está no externo: um objeto, um texto, uma imagem.
E se a energia dedicada se voltasse para o interno? E se a confiança fosse depositada nas habilidades que estão no interior de quem crê?
Falar em poder pode assustar. Tão ligado à política ou ao dinheiro, poder é uma palavra quase maligna que tem valor negativo no entendimento de alguns. Mas, o mesmo poder usado para o mal pode ser também usado para o bem de transformar, a si e aos outros. E por isso o reconhecimento dos próprios recursos pode ser desafiante para muitos que se surpreendem com tanta abundância e demoram para desenvolver a noção de merecimento de que o real existe e está disponível para ser usado. Quer saber como?
Para atingir qualquer objetivo é preciso ter poder que se constitui em estratégias, ferramentas, um bom plano e a decisão para iniciar, desenvolver e finalizar o projeto que se deseja realizar. Um bom comunicador precisa também de tudo isso para ter sucesso em apresentações, entrevistas à imprensa e interação com as pessoas, construção de relações. Não é com mágica que se faz um vencedor, é com planejamento e ações.
Se você usualmente:
– relata que não gosta de aparecer
– recusa oportunidades de se expor
– se sente vulnerável
– e diz que tem medo de falar em público
Então, talvez esteja colocando seu foco no medo e não na coragem. E se acessar aqueles recursos guardados a sete chaves poderá perceber que não é tão difícil assim. É claro que a intenção não é compartilhar receita de bolo, apenas despertar para o interesse no autoconhecimento. Conforme se conhecer mais e investir no seu interior (e não no externo) poderá reconhecer que já tem o que precisa para se comunicar melhor.
Para evitar o protagonismo de quem se responsabiliza pelos próprios atos, às vezes o caminho é terceirizar o desafio. Para consolidar isso, nada melhor do que se basear numa crença limitante para reforçar a desculpa de que ‘isso não é pra mim’; ‘para me comunicar bem, só nascendo de novo’ e etc.
Qual é, então, a crença limitante que você cultiva e que o impede de avançar? O que atrasa o uso dos recursos internos para aparecer e brilhar?
O processo de descoberta pode ser gradual, lento ou rápido, não importa. Cada um a seu tempo pode conquistar o reconhecimento do seu eu e decidir se continua na zona de conforto do anonimato ou escolhe a ribalta para transmitir mensagens valiosas para ajudar os outros e se realizar.
Quando resolver usar o poder que está dentro de você, poderá descobrir quais são as várias formas de transformar a sua comunicação.