Participar de uma entrevista jornalística é uma grande oportunidade para qualquer porta-voz. Trata-se de um momento estratégico para transmitir informações importantes e fortalecer a imagem da empresa ou da liderança que representa. No entanto, sem o preparo adequado, esse momento pode se transformar em um verdadeiro desastre de comunicação. Um erro comum é confundir a entrevista com um debate. Esse equívoco pode prejudicar a reputação do entrevistado e afastar o público da mensagem principal. Confira 5 erros que prejudicam a atuação de quem encara a entrevista como um duelo e entenda por que evitá-los faz toda a diferença:
- Confundir entrevista com debate: Uma entrevista é uma conversa para esclarecer e informar, não uma disputa. O repórter faz perguntas e o porta-voz deve responder com clareza, ampliando as informações quando necessário. Evite interromper ou tentar “vencer” o jornalista. O objetivo é informar o público.
- Ver o jornalista como inimigo: O repórter não está ali para atacar. Essa ideia é um mito que precisa ser superado. No media training, porta-vozes aprendem que o jornalista tem como função questionar e buscar informações de interesse público — e isso não significa que ele tem algo contra você ou sua empresa. Generalizar jornalistas como “parciais” ou “tendenciosos” é um erro que pode prejudicar sua relação com a imprensa.
- Achar que existe um vencedor na entrevista: A entrevista não é um jogo com vencedores e perdedores. O maior beneficiado é sempre o público, que busca informação clara e objetiva. Porta-vozes inteligentes aproveitam cada entrevista como uma vitrine para compartilhar ideias e construir credibilidade. Ao final, o melhor que você pode fazer é agradecer pela oportunidade.
- Encerrar perguntas incômodas como se fossem ataques: Se o repórter questionou algo que incomoda, isso não é um ataque pessoal. As perguntas refletem dúvidas que o público tem e precisam ser respondidas com calma e assertividade. Porta-vozes bem treinados, especialmente em um media training, sabem manter o controle emocional e aproveitam essas perguntas para esclarecer com firmeza e empatia.
- Subestimar perguntas simples: Não existe “pergunta burra” em uma entrevista. Se foi feita, é porque precisa de uma resposta clara e acessível. Responda como se fosse a primeira vez que explica o assunto. Lembre-se: é sua chance de informar bem e se conectar com quem está ouvindo.
Ser um bom porta-voz vai muito além de dominar informações técnicas. Praticar virtudes como paciência, gentileza, empatia, respeito e humildade faz toda a diferença. Mas isso precisa ser genuíno e constante — não apenas quando você está diante das câmeras. Quer se destacar como um porta-voz confiante e preparado? Invista em um media training. A cada entrevista bem conduzida, você amplia sua credibilidade e fortalece sua imagem como líder de opinião.