7 erros que todo porta-voz deve evitar

Uma entrevista jornalística é uma excelente oportunidade para que executivos e porta-vozes compartilhem informações relevantes e fortaleçam a imagem da empresa por meio da imprensa. No entanto, para que esse momento seja positivo e eficaz, é essencial estar preparado — e é aqui que o media training faz toda a diferença.

Diferente de uma palestra ou pronunciamento, a entrevista segue um formato específico de perguntas e respostas, onde o jornalista conduz a conversa e o entrevistado tem a oportunidade de ampliar suas ideias e contextualizar as informações. Essa dinâmica exige habilidades específicas para que o porta-voz transmita sua mensagem com clareza, segurança e controle.

No entanto, muitos entrevistados ainda encaram a entrevista como um confronto, um erro que pode prejudicar não apenas sua reputação pessoal, mas também a imagem da empresa que representam. O media training é fundamental para ajudar executivos a desenvolverem postura, controle emocional e técnicas eficazes para transformar cada entrevista em uma oportunidade estratégica de comunicação.

Confira 7 equívocos comuns de quem transforma uma entrevista jornalística em um confronto e entenda por que essas atitudes podem ser prejudiciais:

  1. Tratar a entrevista como um debate

O papel do entrevistado é responder perguntas e oferecer informações claras e objetivas. Encarar a conversa como um embate, tentando “vencer” o jornalista, faz com que a mensagem principal se perca. O foco deve ser o público, que deseja ouvir respostas e esclarecimentos.

  1. Enxergar o jornalista como um adversário

O repórter não é seu inimigo. A crença de que o jornalista está apenas tentando prejudicar você ou que toda a imprensa tem uma agenda ideológica precisa ser repensada. Generalizar esse tipo de ideia é perigoso e afasta oportunidades de construir uma boa relação com a mídia.

  1. Agir como se estivesse em uma disputa

Não se trata de “ganhar ou perder”. A entrevista é uma oportunidade para compartilhar informações e esclarecer dúvidas do público. Um bom porta-voz compreende que estar diante de um jornalista é uma chance de construir uma imagem positiva e transmitir valor.

  1. Desconsiderar perguntas que não agradam

O repórter está ali para fazer as perguntas que o público gostaria de fazer. Interpretar questionamentos mais incômodos como ataques pessoais revela insegurança e pode comprometer sua credibilidade. Em vez de reagir de forma negativa, utilize a pergunta como uma oportunidade para esclarecer com tranquilidade.

  1. Subestimar perguntas aparentemente simples

Não existe “pergunta burra”. Se algo foi questionado, é porque existe uma dúvida que precisa ser respondida. Trate cada questionamento como uma oportunidade para explicar de forma clara e acessível, mesmo que para você a resposta pareça óbvia.

  1. Perder a calma diante de provocações

Em algumas situações, perguntas provocativas podem surgir. Não se deixe levar pela emoção. Manter o autocontrole é essencial para preservar sua imagem e conduzir a entrevista com profissionalismo.

  1. Falta de preparo emocional e comportamental

Para responder com segurança e naturalidade, é fundamental praticar virtudes como paciência, gentileza, empatia, respeito e humildade. Essas qualidades não devem ser apenas uma estratégia para a entrevista, mas sim parte do comportamento do porta-voz no dia a dia. A coerência entre discurso e atitude é o que gera confiança e admiração.

Quer se tornar um porta-voz preparado e respeitado?

Invista em seu desenvolvimento pessoal e profissional. Cada oportunidade de se comunicar é também uma chance de fortalecer sua imagem e ampliar sua influência.

Prepare-se para transformar suas entrevistas em momentos de conexão e credibilidade. Oportunidades assim podem abrir portas que você nem imagina!