- ‘Vai lá, não tem nada demais’;
- Para de ser boba, isso não vai te arrancar um pedaço’ ou
- ‘Vai, vai, vai, vai’ (em coro sob o som de palmas)
Sabe aquele momento em que você está num evento, uma palestra por exemplo, e o apresentador aponta pra sua direção e pede a sua presença no palco? Pode acontecer também na sala de aula ou no meio de uma reunião na empresa.
Mesmo com o coração acelerado, as mãos trêmulas e suando muito eu atendi ao chamado e fui lá frente. O palestrante precisava de um voluntário, eu não me dispus a ajudar, mas fui chamada. O constrangimento era tão grande que não consegui falar NÃO, eu apenas me levantei e fui. Pra falar a verdade, nem sei como cheguei lá na frente, e quando vi estava de frente a uma plateia que não tirava os olhos de mim.
O que se passou ali eu nem me lembro bem, minha vista estava turva e a ansiedade era muito grande. Sei que ele me fez perguntas, eu respondi, mas não consegui perceber bem aqueles momentos por causa do medo. Eu só queria sumir dali!
É muito comum ouvir de gente que viveu experiências assim que o desejo era de que se abrisse um buraco no chão pra pessoa se esconder. Normalmente são pessoas que sofrem para falar em público. Você já viveu isso? Eu já, diversas vezes, e as piores lembranças são da época em que eu era tímida. É como se eu estivesse num beco sem saída. A cabeça processando mil pensamentos ao mesmo tempo, uma pressão absurda para fazer a coisa certa e o corpo refletindo os sintomas do medo, ansiedade e desespero pelo que estaria por vir.
A energia gasta numa situação como essa é muito grande, intensa e destrutiva.
Você até pode ouvir coisas como: